PALAVRA PARA AS CÉLULAS - 10/03/2011
II Corintios, 4: 7 a 15
Nesta passagem, Paulo, exercendo seu ministério apostólico, escreve à Igreja de Corintio, fundada por ele, durante sua segunda viagem missionária. Paulo, através de cartas (não havia telefone, e-mail ou celular) consolidava as igrejas que fundava.
Através destas cartas às igrejas, deste relacionamento de Paulo com seus discípulos, a Igreja de Cristo recebeu uma preciosa revelação da mente de Cristo. (I Cor 2:16).
Paulo experimentou uma conversão a Cristo tão profunda que o fazia declarar: ”Não vivo eu, mas Cristo vive em mim”.
Através de Cristo nele,quando ouvimos Paulo, ouvimos Deus. O Espírito Santo, através de Paulo, nos ensina sobre fé, graça, dons, unidade, amor, obediência, santidade, relacionamentos familiares; deveres das mulheres, maridos e filhos;deveres dos pastores e lideres espirituais, falsa doutrinas, arrebatamento, Israel e muitas outras coisas.
Paulo também ensina-nos muito sobre provações que Deus estabelece na vida de um cristão. Ele faz isso não só através da pregação, mas principalmente através de sua própria vida, pelo rumo que ela tomou depois de seu encontro com Jesus. Paulo em nome da pregação do evangelho, do amor a Cristo foi perseguido, preso, exilado, mas nada disso calou sua pregação, pelo contrário, com certeza foram as suas fortes provas é que fizeram de suas cartas um instrumento tão poderoso para a edificação do corpo de Cristo.
Como ele mesmo escreve em II cor 2,14 “e graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o perfume do Seu conhecimento”.
Com certeza quando lemos Paulo, na Bíblia, podemos sentir ao virar as páginas o bom perfume de Cristo e de Seu conhecimento.
A Bíblia nos mostra que as provas nunca intimidaram a Paulo em sua pregação e ação. As provas não o calaram, nem o fizeram parar ou desistir. Glória a Deus por isso! Porque podemos hoje, fruto desta coragem e perseverança, “ouvir a Cristo”.
Neste tema provações o posicionamento de Paulo nos ensinou muito.
Vejamos em 1º lugar o que Paulo falou no vs.7 “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”.
Paulo sabia que o poder de Deus, chamado por ele de tesouro, operava poderosamente através de sua vida.
Isto poderia fazer de Paulo um homem soberbo e cheio de vaidade porém ele nunca atribuía mérito a ele e sim mérito a Deus que operava através dele .
Esta humildade fazia dele um canal livre para Deus agir e o transformava em um vitorioso. Este é o primeiro requisito para que um homem, seja ele de Deus ou ainda sem relacionamento nenhum com Ele, vença suas provas: reconhecer que depende de Deus em tudo; começando pelo ar que respira.
Muitos enfrentam as provas, achando que pela sua sabedoria ou esforço humano as vencerão. O mundo nos ensinou assim; os melhores vencerão. Mas o que é o melhor para o mundo? O mais rico, o mais bonito, o mais inteligente, o mais bem formado, o mais esperto.
Alguns cristãos, ainda impregnados de valores do mundo, transferem este conceito de melhor do mundo para dentro da igreja; acreditando que, porque estão a mais tempo na igreja, ou porque conhecem melhor as referências bíblicas, ou fizeram teologia ou tem alguma função no corpo de Cristo, podem vencer melhor as batalhas da vida ou ainda evitar, através de sua "santidade", que elas venham.
Aí, quando as provas chegam para estes homens, imbuídos desta soberba, estes escondem seus problemas pensando que: "se alguém souber das minhas dificuldades financeiras, emocionais, conjugais, ou de qualquer espécie, vai achar que eu não sou tão espiritual quanto pareço ou tenho alguma brecha. Desta forma, desperdiçam uma das melhores armas que Deus nos dá para levarmos os que estão nas trevas para a luz de Jesus: NOSSAS PROVAÇÕES.
Para um cristão ministrar vida, à outra pessoa, ele deve compartilhar dos sofrimentos de Cristo e experimentar na sua própria vida a morte. Não a morte física, mas a morte para os valores do mundo, renunciando a eles por amor a Cristo.
Alguns podem então pensar que um homem de Deus deve celebrar suas provas, admitindo suas angústias, desânimo, desamparo e destruição em meio a elas.
Também não!!
Ninguém pede para Deus: “Senhor, eu quero uma prova bem difícil hoje, para poder vencê-la e depois testemunhar do seu poder!”
Viver o Evangelho de Cristo não é “autoflagelar-se”. Mas temos que ter maturidade para entender que, a exemplo de Cristo seremos provados, tentados, perseguidos, caluniados e se permitirmos até crucificados (não literalmente falando, mas crucificar valores, conceitos, desejos humanos, etc.).
Se experimentarmos a presença de Cristo e o Seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. As aflições e as provações suportadas na vida dos que permanecem fiéis a Cristo, são leves em comparação a tremenda vitória que será conquistada.
Deus permite que aflições ocorram em nossas vidas a fim de que Cristo se aproxime de nós e, à medida que olhamos para Ele com fé, entregando tudo em Suas mãos, ELE possa nos levar a vitória completa!
Cristo RESSUSCITOU e este tem que ser também o nosso alvo em cada provação. RESSUSCITAR GLORIFICADO!!
Sabe aquela cena, do bombeiro entrando em um prédio em chamas para fazer seu papel e salvar uma vida? Quem fica do lado de fora imagina: “Acho que ele não vai conseguir sair”. Aqueles segundos ou minutos são de muita expectativa...
De repente, sai do meio das chamas, aquele homem, todo chamuscado, com um bebê no colo.
Que tremendo, que emoção! Imediatamente a sensações de medo, terror e morte se transformam em vida! Aquele homem passa a ser reconhecido. Ele ressuscitou!
Esta cena que propus, é para ilustrar a nossa própria vida em meio às provas. Nós somos como os bombeiros que renunciamos a tudo e vamos em direção ao nosso alvo. Com certeza em meio ao fogo, o desejo de sair e desistir é muito forte, mas nada se compara ao valor da vitória. Ao sabor de salvar uma vida através de nossa prova.
Lembre-se então: “atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados, perseguidos, mas não desamparados, abatidos, mas não destruídos.”
Desta forma o poder de Deus se manifestará em nós, e junto com a nossa VITÓRIA atrairemos muitas vidas para a salvação em CRISTO!
Deus te abençoe,
Apóstolos Fabio e Claudia Abbud
II Corintios, 4: 7 a 15
Nesta passagem, Paulo, exercendo seu ministério apostólico, escreve à Igreja de Corintio, fundada por ele, durante sua segunda viagem missionária. Paulo, através de cartas (não havia telefone, e-mail ou celular) consolidava as igrejas que fundava.
Através destas cartas às igrejas, deste relacionamento de Paulo com seus discípulos, a Igreja de Cristo recebeu uma preciosa revelação da mente de Cristo. (I Cor 2:16).
Paulo experimentou uma conversão a Cristo tão profunda que o fazia declarar: ”Não vivo eu, mas Cristo vive em mim”.
Através de Cristo nele,quando ouvimos Paulo, ouvimos Deus. O Espírito Santo, através de Paulo, nos ensina sobre fé, graça, dons, unidade, amor, obediência, santidade, relacionamentos familiares; deveres das mulheres, maridos e filhos;deveres dos pastores e lideres espirituais, falsa doutrinas, arrebatamento, Israel e muitas outras coisas.
Paulo também ensina-nos muito sobre provações que Deus estabelece na vida de um cristão. Ele faz isso não só através da pregação, mas principalmente através de sua própria vida, pelo rumo que ela tomou depois de seu encontro com Jesus. Paulo em nome da pregação do evangelho, do amor a Cristo foi perseguido, preso, exilado, mas nada disso calou sua pregação, pelo contrário, com certeza foram as suas fortes provas é que fizeram de suas cartas um instrumento tão poderoso para a edificação do corpo de Cristo.
Como ele mesmo escreve em II cor 2,14 “e graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o perfume do Seu conhecimento”.
Com certeza quando lemos Paulo, na Bíblia, podemos sentir ao virar as páginas o bom perfume de Cristo e de Seu conhecimento.
A Bíblia nos mostra que as provas nunca intimidaram a Paulo em sua pregação e ação. As provas não o calaram, nem o fizeram parar ou desistir. Glória a Deus por isso! Porque podemos hoje, fruto desta coragem e perseverança, “ouvir a Cristo”.
Neste tema provações o posicionamento de Paulo nos ensinou muito.
Vejamos em 1º lugar o que Paulo falou no vs.7 “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”.
Paulo sabia que o poder de Deus, chamado por ele de tesouro, operava poderosamente através de sua vida.
Isto poderia fazer de Paulo um homem soberbo e cheio de vaidade porém ele nunca atribuía mérito a ele e sim mérito a Deus que operava através dele .
Esta humildade fazia dele um canal livre para Deus agir e o transformava em um vitorioso. Este é o primeiro requisito para que um homem, seja ele de Deus ou ainda sem relacionamento nenhum com Ele, vença suas provas: reconhecer que depende de Deus em tudo; começando pelo ar que respira.
Muitos enfrentam as provas, achando que pela sua sabedoria ou esforço humano as vencerão. O mundo nos ensinou assim; os melhores vencerão. Mas o que é o melhor para o mundo? O mais rico, o mais bonito, o mais inteligente, o mais bem formado, o mais esperto.
Alguns cristãos, ainda impregnados de valores do mundo, transferem este conceito de melhor do mundo para dentro da igreja; acreditando que, porque estão a mais tempo na igreja, ou porque conhecem melhor as referências bíblicas, ou fizeram teologia ou tem alguma função no corpo de Cristo, podem vencer melhor as batalhas da vida ou ainda evitar, através de sua "santidade", que elas venham.
Aí, quando as provas chegam para estes homens, imbuídos desta soberba, estes escondem seus problemas pensando que: "se alguém souber das minhas dificuldades financeiras, emocionais, conjugais, ou de qualquer espécie, vai achar que eu não sou tão espiritual quanto pareço ou tenho alguma brecha. Desta forma, desperdiçam uma das melhores armas que Deus nos dá para levarmos os que estão nas trevas para a luz de Jesus: NOSSAS PROVAÇÕES.
Para um cristão ministrar vida, à outra pessoa, ele deve compartilhar dos sofrimentos de Cristo e experimentar na sua própria vida a morte. Não a morte física, mas a morte para os valores do mundo, renunciando a eles por amor a Cristo.
Alguns podem então pensar que um homem de Deus deve celebrar suas provas, admitindo suas angústias, desânimo, desamparo e destruição em meio a elas.
Também não!!
Ninguém pede para Deus: “Senhor, eu quero uma prova bem difícil hoje, para poder vencê-la e depois testemunhar do seu poder!”
Viver o Evangelho de Cristo não é “autoflagelar-se”. Mas temos que ter maturidade para entender que, a exemplo de Cristo seremos provados, tentados, perseguidos, caluniados e se permitirmos até crucificados (não literalmente falando, mas crucificar valores, conceitos, desejos humanos, etc.).
Se experimentarmos a presença de Cristo e o Seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. As aflições e as provações suportadas na vida dos que permanecem fiéis a Cristo, são leves em comparação a tremenda vitória que será conquistada.
Deus permite que aflições ocorram em nossas vidas a fim de que Cristo se aproxime de nós e, à medida que olhamos para Ele com fé, entregando tudo em Suas mãos, ELE possa nos levar a vitória completa!
Cristo RESSUSCITOU e este tem que ser também o nosso alvo em cada provação. RESSUSCITAR GLORIFICADO!!
Sabe aquela cena, do bombeiro entrando em um prédio em chamas para fazer seu papel e salvar uma vida? Quem fica do lado de fora imagina: “Acho que ele não vai conseguir sair”. Aqueles segundos ou minutos são de muita expectativa...
De repente, sai do meio das chamas, aquele homem, todo chamuscado, com um bebê no colo.
Que tremendo, que emoção! Imediatamente a sensações de medo, terror e morte se transformam em vida! Aquele homem passa a ser reconhecido. Ele ressuscitou!
Esta cena que propus, é para ilustrar a nossa própria vida em meio às provas. Nós somos como os bombeiros que renunciamos a tudo e vamos em direção ao nosso alvo. Com certeza em meio ao fogo, o desejo de sair e desistir é muito forte, mas nada se compara ao valor da vitória. Ao sabor de salvar uma vida através de nossa prova.
Lembre-se então: “atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados, perseguidos, mas não desamparados, abatidos, mas não destruídos.”
Desta forma o poder de Deus se manifestará em nós, e junto com a nossa VITÓRIA atrairemos muitas vidas para a salvação em CRISTO!
Deus te abençoe,
Apóstolos Fabio e Claudia Abbud
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