quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Palavra da Célula - 13/02/2014

Palavra para as células – 13/02/14

Jó 1:6 a 12 / 42: 1 a 6

         Eu creio que a maioria aqui conhece a história de Jó.
         Jó perde seus filhos, seus servos, seus bens, sua saúde. Jó só não perde, em todo processo da sua dor, a consciência de que havia um Deus, criador, justo e bom a quem Jó temia.
         Este temor não era medo, mas o entendimento de que o criador tinha domínio sobre tudo, inclusive sobre a calamidade que Jó estava vivendo momentaneamente.
Os olhos do Senhor estão em toda parte.
         Se tantos problemas estavam acontecendo simultaneamente, Jó acreditava que Deus sabia, permitia, mas tinha também poder para reverter tudo aquilo quando quisesse.  
         Diante de tantas dificuldades e de pessoas de sua própria família incitando Jó a amaldiçoar a Deus e murmurar contra Ele, Jó conserva sua dignidade e sua fé.
         Há uma expressão popular que diz: “você tem uma paciência de Jó!
Esta expressão deriva do fato de Jó ter enfrentado todas as dificuldades sem irar-se, e sem culpar a ninguém, nem mesmo a Deus.
         Há muitas pessoas que ao passarem por traumas ou perdas, magoam-se com a vida, revoltam-se contra Deus, divorciam-se da esperança.
         Estas atitudes porém, só agravam ainda mais as coisas, levando muitos a viverem amargurados e derrotados.
Hoje, o ensino do Senhor através de Jó, consiste em enfrentarmos de forma frontal e particular as nossas crises.
         Também Jó nos ensina a não buscarmos culpados, não nos culpando (a culpa nos afoga) e nem culpando a ninguém.
         Durante todo período da prova, Jó tão somente se lamenta e se examina, enquanto espera pelo socorro divino. (Jó pensava: um dia, Deus terá misericórdia de mim).
         “Meu querido, a sua luta, a sua prova não vai durar a vida toda, Deus não nos criou para sofrer.” (fale com autoridade para sua célula).
         Voce pode perguntar: “Se Deus não nos criou para sofrermos, por que tantas pessoas sofrem? Por que Jó sofreu tanto?”
         A resposta está no cap. 42:5: “Eu Te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.”
         A resposta é: Deus conhecia a Jó, mas Jó não conhecia ao Senhor.
         Jó não tinha tido ainda uma experiência pessoal com Deus.
         Se isto fosse nos dias de hoje, Jó talvez seria uma destas pessoas que dizem de manhã, a tarde e a noite:
“Vá com Deus”, “Graças a Deus”, “Ai meu Deus”, (principalmente quando o avião balança), mas estas pessoas não conhecem a Deus em Seu espírito e por isso estão “desprotegidas”, a mercê de tantos perigos no mundo espiritual.
A bíblia nos revela que temos um inimigo espiritual, que veio para matar, roubar e destruir (o maligno).
As pessoas que não estão ligadas a Deus, que não estão protegidas pelo conhecimento espiritual de Deus, ao serem atingidas por uma doença, um roubo, uma traição, uma calamidade tendem a culpar a Deus, quando na verdade, Deus não é responsável por tudo que acontece, principalmente na vida daqueles que são alheios a Deus (não creem, dirigem a sua própria vida, sem qualquer participação do Senhor).
Deus porém, nos perdoa e não desiste de se dar a conhecer, pois Ele quer nos proteger, abençoar e restaurar, como fez com Jó, restituindo à ele tudo em dobro.
Deus quer hoje, fazer-se conhecido de muitos, através de perdoar nossos pecados e conectar o nosso espírito ao Dele, através do Seu filho Jesus Cristo.
Quando cremos em Jesus e o recebemos como Senhor, passamos à condição de filhos amados, protegidos, supridos e guiados por Ele.

“Toda prova que vivermos como filhos amados de Deus terá o objetivo de nos aperfeiçoar e nos dar uma grande vitória, que glorificará o nome de Jesus e nos dará muita alegria!”

Como diz a bíblia em Salmos 30:5: “O choro pode durar uma noite inteira mas a alegria vem ao amanhecer.”
Não desista!
Amamos vocês Aps. Fabio e Claudia Abbud

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Palavra da Célula - 06/02/2014

PALAVRA DA CÉLULA 06/02/2014

         Hoje Deus nos dará mais uma oportunidade de entendermos a importância que a família possui para ELE, seja de sangue ou família da fé (igreja).
Genesis 41: 37-43 – ler antes de ministrar.
         Para quem já conhece ou não a história de José, filho de Jacó com Raquel, esse texto poderia ser o final de uma das histórias de maior fé e superação já relatadas na Bíblia.
         RESUMO DESSA HISTÓRIA: Trata da história de um jovem de 17 anos que era o filho preferido de Jacó (Israel) que foi traído por seus irmãos mais velhos que tinham ciúmes dele, aprisionado em um poço por eles, vendido como escravo para uma caravana, dado como morto por seu pai Jacó cujos filhos disseram que foi morto por animais selvagens, vendido novamente como escravo para um homem importante do Egito, foi acusado injustamente por assédio sexual pela esposa desse homem, foi preso, no cárcere interpretou sonhos, dom esse dado por Deus, que mais tarde o colocou diante de Faraó para interpretar um sonho que nenhum mago do reino do Egito conseguiu e por fim foi colocado como o homem mais poderoso para governar o reino do Egito, logo abaixo de Faraó que era considerado como Deus nessa época.
         Que história de superação e poder de Deus a favor desse homem. Nossos olhos naturais se contentariam com essa história se ela terminasse no versículo 43.
         José se contentaria com essa história se ela parasse por aqui. Casado, pai de dois filhos que representavam, o primeiro, o esquecimento de um passado que ficou para trás e outro que significava a prosperidade no tempo de sua aflição, seus irmãos angustiados para sempre por o terem traído e mentido para seu pai e Jacó entristecido pelo resto da vida pela perda de um filho muito amado.
         Acontece que nenhum passado mal resolvido fica esquecido para Deus e nenhuma riqueza terrena trará refrigério para dívidas espirituais. Nos nove capítulos finais do livro de Gn. Deus segue com a principal restauração que estava por vir na vida de José, a restauração familiar.
         Quando lemos os dois primeiros capítulos de Gênesis verificamos a importância que tem para Deus a instituição chamada família.
         Em Gn1:28 lemos que Deus fez o homem e a mulher e os abençoou. Em Gn.2:18 lemos que Deus diz que não é bom ao homem viver só e lhe faz uma auxiliadora idônea. Em Gn.2:24 Deus declara que o homem deixará seu pai e mãe e será uma só carne com a sua mulher. Isso fala de casamento, filhos, descendência, família, da verdadeira prosperidade.
         Havia algo que angustiava a vida de José que sua fama, poder e riqueza não puderam curar. Seus irmãos foram ao Egito em busca de alimentos, pois havia fome sobre a terra e sem reconhecê-lo se encontraram com José que os reconheceu e foi duro com eles em um primeiro momento, chegando a aprisioná-los e mantendo um de seus irmãos aprisionado enquanto fossem buscar seu irmão mais novo, Benjamim, para trazê-lo até a sua presença.
         Por mais que Deus fosse com José em todos os momentos da sua aflição, o testemunho de família precisava ser gerado a partir do conserto entre ele e seus irmãos. Quando José viu seu irmão Benjamim chorou um choro que até quem estava longe pode ouvir o seu lamento pelo palácio.
         Por fim, José e seus irmãos se reconciliaram, Jacó voltou a se alegrar em saber que seu filho estava vivo e até Faraó quando os conheceu decidiu entregar cereais, os colocou de chefes do gado e a melhor terra para eles viverem. Entenda que naquela época para os egípcios até comer com o povo Hebreu já era algo considerado imundo. Que tremendo é o poder de Deus para aqueles que Nele esperam. Ele age e ninguém pode impedir.
         Deus hoje quer nos ministrar que Ele é um Deus de misericórdia, mas também é um Deus de justiça. Normalmente nosso coração deseja misericórdia para nós e justiça para aqueles que nos traíram e mentiram a nosso respeito como fizeram os irmãos de José.
         Assim como entendemos de forma simplista a Graça de Deus como “favor imerecido”, nessa mesma simplicidade devemos compreender que a misericórdia de Deus significa as inúmeras oportunidades que Ele nos dá de termos restaurada áreas das nossas vidas que deixamos em segundo plano como a família, por exemplo, para alguns, que é a mais importante.
         Hoje, devemos refletir como está nosso testemunho familiar: Lembro-me de uma vez que uma moça insistia demais para que fossemos visitar seus pais, que seus pais iriam para o inferno por nossa culpa etc. Um dia consegui visitar essa família e quando cheguei fui muito bem recebido, com suco, café, bolo e ministrei ao coração de todos, mas para minha surpresa, toda a família, os pais da moça e sua irmã começaram a contar todas as atitudes de negligência por parte dela, inclusive que ela ficava dois meses sem visitá-los (detalhe: ela morava em uma casa que era parede com parede com a casa dos pais), que ela vivia os ameaçando lembrando a eles que eles passariam o resto da vida no inferno se não a seguissem para a igreja. Essa história me fez refletir como eu estava em relação aos meus pais e melhorei ainda mais meu comportamento com eles após essa experiência.
         Algumas perguntas para refletirmos: Como somos vistos pela nossa família de sangue? Como somos vistos pela nossa família da fé? Quais as pendências ou dívidas, sejam morais ou financeiras, que temos com essas duas classes de família? Se forem perguntar aos seus pais, irmãos de sangue, irmãos da fé, seus líderes, seus pastores a seu respeito, o que falarão de você? Se perguntarem para seu cônjuge e filhos, o que eles falarão a seu respeito? A Palavra de Deus diz que mais vale o bom nome que as muitas riquezas.
         Quando testemunhamos a respeito do êxito em nossas células, nossa vida espiritual, ministério, a compra de um carro novo, uma casa própria, um negócio, uma promoção, lembre-se que diante de Deus haverá um testemunho maior que é nosso testemunho de família, seja a de sangue ou a família da fé.
         A Palavra de Deus em Rm 13 nos ensina que a única dívida aceitável é o amor uns pelos outros. Significa que essa dívida durará até a volta de Cristo, mas as demais dívidas devemos quitar antes da SUA volta.
         Que paz haverá em nós se exercermos esse ministério de amor odiando nosso irmão? Odiamos nosso irmão quando devemos e não pagamos, quando roubamos, quando resistimos em perdoar ou de nos arrependermos, quando mentimos a respeito de nosso irmão para nossos pais, sejam de sangue ou pais espirituais (pastores e/ou apóstolos). 
         A paz de Deus foi sobre José e seus irmãos quando houve arrependimento e perdão - o fruto do arrependimento genuíno é perdão e reconciliação.
         Deus compreende tanto a importância da família que durante todo o antigo testamento ele enviou seus anjos para trazer livramento a seu povo, trazer mensagens a eles e até usou um único anjo para destruir Sodoma e Gomorra tamanho poder estava sobre ele, mas quando Ele desejou salvar a humanidade Ele não enviou um anjo. Deus enviou alguém da sua própria família, alguém muito mais poderoso, Ele enviou seu filho Jesus, numa atitude de extrema misericórdia, para que a partir da nossa fé, recebêssemos o poder de sermos feitos seus filhos. Deus deu a vida de um filho pela vida de toda uma multidão de filhos que não nasceram da vontade da carne, nem de sangue, nem de homens, mas da vontade de Deus – João 1: 12.
         MINISTRAÇÃO: O posto mais alto que podemos alcançar diante de homens e anjos, não é o de governador como o que José alcançou, nem de músico, levita, pastor ou apóstolo, mas de filhos. Você tem uma dívida com alguém da sua família? Precisa pedir perdão, perdoar alguém, confessar um pecado grave? Aproveite o tempo da misericórdia antes do tempo da justiça e busque conserto com todos lembrando que o verdadeiro arrependimento atrai a misericórdia e gera o maravilhoso fruto da reconciliação entre nós e Deus e entre nós e nossos irmãos.
Aqui reside a verdadeira prosperidade e riqueza ENDJ, Amém!
Fazer o apelo dizendo que o fato de recebermos Jesus como nosso Senhor e Salvador, além de nos trazer o perdão de Deus, reconciliará e abençoará nossa família.

Deus abençoe,
Aps. Fábio e Claudia Abbud

Versículos Bíblicos