quarta-feira, 13 de junho de 2012

Palavra da Célula - 05/06/2012

PALAVRA PARA A CÉLULA – 05/06/2012

Salmos 24

Hoje através do sacrifício de Jesus na cruz do calvário temos acesso a presença do Senhor, a Ele pertence a terra e tudo o que nela há. É por isso que temos a certeza da vitória, mas existe uma condição para que Deus possa operar particularmente nas nossas vidas.
Há uma pergunta no (Vs. 3) Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? (Faça essa pergunta para seus discípulos).
Resposta, (Vs. 4) O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma a falsidade nem jura dolosamente. Devemos ter a consciência de que Deus sempre permanece em nós, mas muitas vezes nós não permanecemos Nele por conseqüência dos nossos pecados. Este versículo fala de santidade exterior e interior.
"Mãos limpas" significa estar isento de atos pecaminosos, como em Is (33:15-16). O que anda em justiça e fala o que é reto; o que despreza o ganho de opressão; o que, com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos para não ver o mal, este habitara nas alturas;
Se quisermos entrar e permanecer na presença do Senhor, precisamos tomar cuidado com o que fazemos com as nossas mãos e todo nosso corpo. Como as mesmas mãos que são usadas para adorar a Deus podem ser usados para receber um suborno, agredir alguém com gestos ou até agressões físicas? Como um ouvido que ouve a voz de Deus pode querer ouvir uma fofoca ou palavras torpes? Faça como o profeta Isaías orienta na palavra de Deus: Despreze, rejeite o pecado da sua vida. Repita: (Senhor me de mãos limpas).
O Senhor ainda nos fala que termos uma atitude de santidade não é suficiente, precisamos também de um coração puro que é uma referência à santidade interior, sentimentos, intenções e objetivos puros. Jesus disse, bem aventurados os limpos de coração porque verão a Deus. Mt. (5:8). 
Devemos pedir sempre que o Senhor sonde o nosso coração para ver se há algum caminho mal. A inveja o ciúme a magoa são sintomas que nos mostram que o nosso coração ainda precisa se purificar, muitas vezes pensamos que estamos curados desses sentimentos, mas às vezes acontecem circunstâncias que nos mostram que ainda precisamos de cura. 
Temos muitas vezes atitudes que são boas, mas com intenções estão erradas. Por exemplo: “eu quero trazer muitas vidas para a célula e assim vou ser reconhecido pelo meu líder”. A atitude de levar vidas está certa, mas a intenção de querer com isso o reconhecimento do seu líder está errada.
Com certeza o que tiver mãos limpas e um coração puro obterá do Senhor a bênção. 
Ainda neste capítulo são repetidas duas vezes estas frases (Vs. 7) Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei do Gloria. 
O Senhor nos mostra que quando estamos em santidade nos tornamos portas de entrada para o Rei da Glória e junto com Ele as bênçãos da prosperidade, saúde, paz e alegria. Se continuarmos no pecado o Senhor não poderá entrar e abençoar as nossas vidas. 
Você é uma porta ambulante e através de sua vida, pessoas que estão perdidas entrarão e terão a salvação. Este é um ano de despertamento por isso precisamos nos levantar e parar de ficar indiferentes com as vidas que clamam por socorro. Abra sua boca, a sua casa, seu coração e levante sua cabeça para que outras vidas possam experimentar a salvação, não impeças o mover do Espírito Santo. 
O levantar as vossas cabeças representa muitas pessoas que estão humilhadas cansadas desanimadas por causa de tanta derrota que ela tem sofrido. Se você hoje se encontra assim o Senhor te fala levanta a tua cabeça não desanime, para de olhar para o problema e olhe para cima para o Senhor dos exércitos Ele pelejara por você e te dará a vitória em nome de Jesus.

Deus abençoe a todos                                                                     
Alexandre Regino

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Palavra da Célula - 31/05/2012


PALAVRA PARA A CÉLULA - 31/05/2012


DEUTERONÔMIO 16:9 a 12

 Estamos nos preparando para celebrar Pentecostes. A palavra Pentecostes é de origem grega, significa “qüinquagésimo”. A Festa de Pentecostes é denominada em hebraico no velho testamento de Shavuot, que é o plural de semana. Por isso, é também conhecida como Festa das Semanas, por ser celebrada sete semanas após a Páscoa e estar relacionada com as primícias da colheita de grãos, especialmente a do trigo e cevada (Êxodo 23:16; 34:22).
            A Festa era comemorada no verão, no princípio da colheita do trigo. Era também o tempo do amadurecimento dos figos, tâmaras, cerejas e ameixas. Segundo a Lei, todo o povo de Israel deveria trazer um molho das primícias de frutos de sua colheita ao sacerdote, o qual era oferecido como oferta de movimento ao Senhor, a fim de serem aceitos diante de Deus. Por esta razão, este dia é também denominado de Festa das Primícias (Levítico 23:9)
Pentecostes era uma festa de agradecimento pelos primeiros frutos da terra, e ao mesmo tempo, uma súplica para que a bênção de Deus repousasse sobre o restante dos meses de colheita que viriam. Havia uma santa convocação (Levítico 23:15-21), isto é, todos eram convocados a celebrar. Era uma festa campestre, e um momento de muita importância na vida do povo hebreu, que era dedicado ao cultivo da terra. Era uma festa de gratidão a Deus, pois eles sabiam que, graças à benção divina, os frutos puderam ser colhidos.
           Antes de o Templo ser destruído, em Shavuot, assim como na Páscoa e em Tabernáculos (as três festas fixas estabelecidas por Deus) aconteciam grandes peregrinações para Jerusalém. Em Shavuot ou Pentecostes, grupos de agricultores vinham de todas as províncias e o país adquiria um aspecto animado, divertido e colorido. Os peregrinos se organizavam em longas caminhadas, e dirigiam-se para Jerusalém, acompanhados durante o trajeto pelos alegres sons de flauta. Em cestos decorados com fitas e flores, cada um conduzia a sua oferta; primícias de trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas, tâmaras. E, ao chegarem à Cidade Santa, eram recebidos com músicas de boas vindas e entravam no Templo, onde faziam a entrega dos seus cestos ao sacerdote. A cerimônia se completava com hinos e toques de harpas e outros instrumentos musicais.
 Shavuot também representa para os judeus a entrega da Torá (Palavra de Deus), por Deus a Moises para o povo que havia saído do Egito na páscoa. Por isso, nos dias de hoje os judeus costumam dedicar-se ao estudo da Palavra de Deus nos três dias que precedem Shavuot, tal como os israelitas no deserto se aprontavam, por ordem de Moisés, para o “terceiro dia” (Êxodo 19,15); e a primeira noite costumam passar em vigília, para relembrarem o momento em que o povo no deserto aguardava Moises até que descesse do monte com as Tabuas da Lei (os dez mandamentos) (Êxodo 19,25).
           Nos lares, são preparadas comidas especiais, preferencialmente lácteas e pratos adoçados com mel. Este costume tem uma origem muito interessante, pois deriva de uma passagem de Cântico dos Cânticos, que diz: “mel e leite há sob sua língua”, o que significa que a Tora (Palavra de Deus) é tão doce como mel e tão nutritiva como o leite.
          Nessa festa, há algumas coisas importantes para nós aprendermos como, por exemplo, ter compromisso com Deus e a Sua vontade, pois Ele é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele faz a distribuição da terra e manda a chuva para todos, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. E aprender a agradecer. Agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e se alimentar dos frutos produzidos nela.
           Agora que conhecemos a parte histórica da Festa no Antigo Testamento, vamos falar sobre o que ela representa para nós no Novo Testamento, até os dias de hoje.
           No capítulo 2 do livro de Atos, a Bíblia diz que 50 dias após a morte e ressurreição de Jesus, os 12 discípulos estavam reunidos. A Bíblia diz que junto com eles já caminhava uma “multidão de quase cento e vinte pessoas”.
           Fazia poucos dias que o Mestre e Líder Jesus havia morrido e ressuscitado. Ele não estava mais presente fisicamente entre eles. Aqueles homens podiam ter se dispersado, poderiam estar em qualquer outro lugar, mas decidiram estar juntos e buscar a presença do Senhor, quando “de repente veio do céu um som como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas como que de fogo, as quais posaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (ATOS 2, 1 a 4).
           A Bíblia diz que muitos ficaram maravilhados e muitos ficaram confusos, pois havia pessoas de vários povos e várias línguas, mas todos podiam ouvir uns aos outros em sua língua natal. Alguns achavam até que estavam embriagados.
           Neste momento Pedro, discípulo de Jesus, põe-se em pé e começa a pregar a todos os curiosos que ali começavam a se ajuntar, dizendo: “Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá diz Deus, que do Meu Espírito derramarei sobre toda a carne: e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos” (Atos 2, 14 a 17).
           Pedro continua pregando sobre Jesus, sobre Sua morte e ressurreição, sobre salvação e coisas do Reino de Deus, e através de sua pregação três mil almas são salvas. Estas vidas eram as primícias da grande colheita que a Igreja de Jesus viria a fazer sobre a Terra.
          Será apenas uma coincidência de datas? A primícia de vidas acontecer exatamente na época que o povo judeu comemorava Shavout, a festa das primícias, das ofertas voluntárias a Deus? Claro que não!
           Deus não faz nada por acaso, ou sem preparação. Tudo o que Ele fez e faz tem uma origem, uma estratégia definida e um propósito a se alcançar.
           Assim como a Páscoa do velho testamento cumpre-se no novo testamento através da morte e ressurreição de Jesus, Pentecostes do Velho testamento cumpre-se com a primeira grande colheita de vidas, as primícias para A Igreja de Jesus.
          Até hoje esta colheita continua e eu e você somos resultado deste plano de Deus, portanto Pentecostes é tempo de celebrar, de agradecer a Deus pela salvação, pelo Espírito Santo que Ele derramou sobre a Terra, que é Nosso Consolador, e que tem nos ajudado e nos ensinado a amar e servir a Deus.
          Celebraremos esta festa com o objetivo principal de agradar a Deus, na pessoa do Senhor Jesus Cristo, testificando o que está escrito “todas as coisas foram feitas por Ele, para Ele e por intermédio Dele”.
          Jesus é, e deve ser sempre em nosso coração o centro de toda a atenção, o motivo da nossa adoração, do nosso louvor, pois, para Ele convergem todas as coisas e Ele é também o único Senhor de todas elas.
          Faremos a Festa para Ele, levando a Ele nossos frutos de amor, de adoração de gratidão, de ofertas e de vidas que serão salvas.
          Prepare uma oferta ao Senhor para entregar na Festa de Pentecostes como cumprimento da palavra de Deus em Deuteronômio 16: 16 e 17: “Três vezes ao ano, todos os teus homens aparecerão perante o Senhor teu Deus, no lugar que Ele escolher: na Festa dos pães Ásmos (Páscoa), na Festa das Semanas (PENTECOSTES), e na Festa dos Tabernáculos. Não aparecerão de mãos vazias perante o Senhor; cada qual oferecerá conforme puder, conforme a benção que o Senhor teu Deus lhe houver dado”.

             Deus abençoe a todos com novas bênçãos liberadas pelo Espírito Santo em nome de JESUS!

           Amamos vocês!
         Apóstolos Fábio e Claudia Abbud

Versículos Bíblicos