quarta-feira, 20 de abril de 2011

Palavra da Célula - 07/04/2011


Palavra para a Célula - 07/04/2011

Mateus 26: 36 a 46

Jesus era um homem de oração e freqüentemente fazia súplicas a seu Pai em favor de outros. Poucas horas antes de sua morte, encontramos Jesus no Getsêmani ou Jardim das Oliveiras orando por si mesmo, mostrando-nos que é certo descarregarmos nossas mais profundas inquietações e ansiedades sobre um carinhoso Pai Celestial.

         Nosso Senhor, além de ser divino era um ser humano.  Uma evidência que Jesus foi realmente humano foi aquele clamor angustiado na tranqüila noite no Getsêmani: "Aba, Pai... passa de mim este cálice". Quando ele enfrentava a horrível perspectiva da crucificação, ele chorou profundamente e orou fervorosamente para que não precisasse beber o cálice amargo do sofrimento. Sua humanidade, naquela cena, deveria ficar impressa definitivamente em nossos corações.
         Quando ele continua a orar, ele reconhece que todas as coisas são possíveis para o Pai, entretanto sua atitude  foi declarar: "Contudo, não seja feito o que eu quero, e sim o que tu queres". Ele reconhece que na boa providência de Deus não pode haver modo de escapar da crucificação, entretanto, em sua humanidade, ele deseja a possibilidade de não ir à cruz.

          Ele repete a oração três vezes e não é uma vã repetição é um clamor ao Pai. Seu coração está profundamente perturbado, e seu pedido em lágrimas enche o silêncio da noite.
           Como Deus respondeu à oração?

         Embora a Bíblia não relate o que Deus falou, sabemos qual foi Sua resposta.  Sua resposta foi: "Não, Filho, não pode escapar desta experiência horrível. Tem que beber o cálice até o fim." É possível que a resposta tenha vindo quando "lhe apareceu um anjo do céu que o confortava" (Lucas 22:43). Embora Deus amasse seu Filho unigênito, ele não o pouparia desta grande dor. O plano da eternidade para a redenção do homem estava em jogo e não poderia haver nenhum ponto de retorno agora. Pelo bem-estar do mundo, Deus disse "não" a Jesus naquela noite fatídica (trágica). E devemos ser gratos.
         Porque Deus disse não e porque Jesus aceitou esta resposta, temos o perdão de nossos pecados e a esperança de vida eterna no céu.

         Ao dizer "não" ao seu Filho, ele estava dizendo "sim" a nós!
         Jesus reconheceu o que todos nós precisamos reconhecer verdadeiramente: Deus, o Pai, sabe o que é melhor. Toda a nossa existência é dependente de Deus, ele é nosso Criador e Amparo e temos que confiar que ele agirá em nosso melhor interesse. "Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" (Romanos 8:32). As "todas as coisas" a que a passagem se refere são bênçãos espirituais e os privilégios que vêm com o fato de sermos cristãos, filhos de Deus.

          Deus deixou seu Filho morrer, esperou e viu acontecer, para que você e eu pudéssemos ter vida, vida abundante e vida eterna. Este foi o preço da nossa salvação.
Isso também me faz lembrar que, algumas vezes, Deus pode ter que nos dizer "não". Há provações e aflições que preferíamos não experimentar. Pedimos ao Pai para afastá-las, mas algumas vezes ele diz "não". Esta foi a resposta de Deus ao pedido de Paulo para a remoção do espinho de sua carne (2 Coríntios 12:9).
         Deus não somente disse não a Jesus e a Paulo. Um anjo veio para confortar Jesus, e Paulo ouviu de certo modo estas palavras confortantes: "A minha graça te basta". Como um anjo confortador, estas preciosas palavras nos ajudam a aceitar o "não" de Deus com dignidade e coragem.  O que podemos fazer senão prosseguir firmes, em frente, quando Deus, em sua infinita sabedoria, dá uma resposta negativa aos meus clamores e orações?
         Foi isto que Jesus fez. Ele se levantou de sua posição de oração, estendeu suas mãos para serem atadas e pregadas, e completou a tarefa que seu Pai lhe havia dado para fazer.

Diga para todos repetirem.
Obrigado, Jesus, por nos mostrar como aceitar o "não" de Deus com dignidade e graça.


Amamos vocês,
Aps. Fábio e Claudia Abbud

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